Heinrick

Heinrick

Minha poesia é triste porém péssima. Casualmente me sinto apaixonado, casualmente me sinto casual, sempre pressionado por si a ser o melhor possível e isso dói. Geralmente eu me sinto orgulhoso por conseguir respirar tanto mesmo sem um motivo. Bom, talvez seja só isso.

2003-01-31 São Paulo, SP
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Insônia do Morto

Por favor, imploro, não deixe a noite cair
Papéis, tantos amassados
Pulsos, tantos cortados
Mas a tinta vermelha ainda há de fluir

Quero morrer, não dormir

Talvez seja o fato de não querer acordar
Mas acordo... não queria
Uns imploram para acabar,
outros rezam por mais um dia

Na terra dos mortos,
vejo um sonho
impregnando tudo que componho

Na terra dos sonhos,
vejo a morte
uma caneta e um corte

tão subversivo
mas ainda submerso
Não! Imploro! Não me leve pro próximo excesso
Quem? Quem deu-me outro dia?
Quem me trouxe até o último verso?

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