

Tsunamidesaudade63
Sou a lágrima que une o carinho ao amor, a tristeza á solidão, e quando amo! entrego o meu coração…
1963-08-11 Pego-Abrantes
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Por favor deixem-me ir
Não há mais nada na vida.
Ninguém se lembra de mim.
O amor disse-me não sofras assim!
Por favor deixem-me ir!
Já chegou a hora de partir,
Agora nada resta além do meu corpo,
pelo chão foi lançado,
cheio de dores, fico aqui enrolado.
Nesta tarde chuvosa, fria e sombria,
pelos lobos, estou a ser devorado,
aos poucos vejo anjos, todos eles negros,
abrasem-me forte, levem-me até à morte...
Luzerna, 19-11-2020, Joao Neves
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