Gabriela Vieira

Gabriela Vieira

Me vem a escrita por impulso, desejo, expurgo, coisa tal como felicidade, amor, quiçá inteligência.

1998-07-26 Chapecó, Santa Catarina
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O lamento de uma memória

O lamento de uma memória

Doce

Fresca

A memória

Nova

Recém-nascida

Um insight

É a dor

O lamento da mente ideológica

Minhas severas desculpas

Caro leitor

A vida é uma

E eu lutarei

Pela voz

A memória já

Tão vaga chora

Pois tão somente

Em mais um dia de descuido

Morrerá

Da luz nasceste

Celeste memória

E teu fim

Será enfim

Uma nota torta

De uma música contrária

Quiçá a luz nesse enfim

Lamentas ao pensar

Que sozinha vivestes em teu lar

O que eu quero te contar

É que há memórias lindas pra criar

E se for

Será

Uma frase pra contar

Alguém pra lembrar

Uma memória doce

Fresca, brotará

Na sepultura da memória esquecida

E a vida

Se assim quiser

Caro leitor

A regará

E fará

O som

Da música contrária

Desmoronar.
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