
Flávio Gomes da Silva
Canto versos sem me perguntar, sem procurar, sendo o quanto há de ser sem algemas
1968-09-09 Rio de Janeiro
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RETA VELHA
Deu a mim as cousas boas…
E eu as tratei tão corriqueiras...
Serenamente sobre a palha das esteiras
Me esquecia desse mundo de pessoas
Caneca velha carregada de lembranças
Pão na manteiga e aquela atenção
Do seu Jacinto me falando ao coração
Sábias falas, como as bem-aventuranças
Naquela roça aprendi simplicidade
Com a família desfrutei da vida boa
Lá vivi com dona Zeca em pessoa
Uma mulher de riso fácil à liberdade
Família grande; que aperto, uma saudade
Da Reta Velha tão batida e sem luz
Dessa herança minha memória produz
Uma vontade de voltar na minha idade
E eu as tratei tão corriqueiras...
Serenamente sobre a palha das esteiras
Me esquecia desse mundo de pessoas
Caneca velha carregada de lembranças
Pão na manteiga e aquela atenção
Do seu Jacinto me falando ao coração
Sábias falas, como as bem-aventuranças
Naquela roça aprendi simplicidade
Com a família desfrutei da vida boa
Lá vivi com dona Zeca em pessoa
Uma mulher de riso fácil à liberdade
Família grande; que aperto, uma saudade
Da Reta Velha tão batida e sem luz
Dessa herança minha memória produz
Uma vontade de voltar na minha idade
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