JÁ OS CHOUPOS SE VERGAM...
Já o trigo se dobra
ao amor p'lo vento
Também a vida me cobra
A plenitude do momento.
Já os choupos se vergam
sobre as águas do rio
Também meus olhos enxergam
Dias vindoiros de frio.
A ave voa peregrina
p'lo poente dourado
Esqueci tempo de menina
Que passou...é passado!
Corre o regato no vale
Pressa leva no caminhar.
A esquecer todo o mal
Chovem m' olhos ao te olhar.
Passa o vento e faz rumor
Esquece a tarde q' o poente dourou
Como pássaro abrigo-me... amor!
Que o tempo de mim te levou.
Andam pardais nos olivais
Decoram paisagem alegremente
À vida se foge jamais,
ao sofrimento, ao tempo inclemente.
Tudo nela são passos contados
É viver cada momento
Agradecer de joelhos prostrados.
Os dias cobertos duma certa claridade
são agora sombrios ,são a forma
que é nos meus olhos...a saudade.
natalia nuo 2011
ao amor p'lo vento
Também a vida me cobra
A plenitude do momento.
Já os choupos se vergam
sobre as águas do rio
Também meus olhos enxergam
Dias vindoiros de frio.
A ave voa peregrina
p'lo poente dourado
Esqueci tempo de menina
Que passou...é passado!
Corre o regato no vale
Pressa leva no caminhar.
A esquecer todo o mal
Chovem m' olhos ao te olhar.
Passa o vento e faz rumor
Esquece a tarde q' o poente dourou
Como pássaro abrigo-me... amor!
Que o tempo de mim te levou.
Andam pardais nos olivais
Decoram paisagem alegremente
À vida se foge jamais,
ao sofrimento, ao tempo inclemente.
Tudo nela são passos contados
É viver cada momento
Agradecer de joelhos prostrados.
Os dias cobertos duma certa claridade
são agora sombrios ,são a forma
que é nos meus olhos...a saudade.
natalia nuo 2011
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