Confissão de uma alma fria
Não me surpreendo com esse cansaço matinal
Nem com o frio que me invade os pulmões nas noites frias
Não espero nada diferente do normal
Não rezo por um milagre em minha vida
Não me surpreende o vazio dessa existência
Nem o vão entre cada palavra
O desgosto invade cada experiência
O desafeto está às margens da estrada
O vento canta com as decepções do dia a dia
Sonhos se perdem no emaranhado da minha agonia
Lá estava eu destinado a grandeza
Indo de encontro a felicidade
Mas escolhi os dias amargos
Escolhi o fardo implacável
Escolhi o peso da eternidade
1
0
Mais como isto
Ver também