Patricia Macedo
…escrevo historias desde os meus sete anos e delicia-me isto... em cada poema contar uma historia por mim inventada.
1973-05-04 Lisboa
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Sonhar
Todos os dias me bate o sonho á porta
E eu no sofá me deito
Cintilantes as gotas dançam no telhado
Eu oiço e espreito
A aventura ficou na mala do carro
E o verso já está feito.
Quando me agarras coragem,
Para eu fugir a correr por aí?
Não levarei bagagem,
Ninguém saberá que saí.
Não haverá saudade nem falta
É apenas o sonho que não me larga
Não tenho nada, leve vou a fugir
Chove, vou descalça e molhada a sorrir
E eu no sofá me deito
Cintilantes as gotas dançam no telhado
Eu oiço e espreito
A aventura ficou na mala do carro
E o verso já está feito.
Quando me agarras coragem,
Para eu fugir a correr por aí?
Não levarei bagagem,
Ninguém saberá que saí.
Não haverá saudade nem falta
É apenas o sonho que não me larga
Não tenho nada, leve vou a fugir
Chove, vou descalça e molhada a sorrir
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