Coisas Simples
Paro
e perscruto os sons que me chegam
com o vento,
e dos aromas que da terra sobem
faço o meu ópio, o meu absinto,
a embriagues da vida…
Paro para receber os suaves pingos de chuva
que caiem sobre o meu rosto
e me fazem sentir limpa,
e deixo meus olhos perderem-se
na visão do infinito
Sorvo o gosto a maresia
junto a este mar revolto,
onde busco a dimensão do que sinto e do que sou,
ínfima parte de um todo e por este engrandecida.
Da lonjura faço o sonho
onde a mente prefigura
o que o tempo ainda guarda para a vida da minha alma...
a outra parte de mim que noutro lugar me espera,
como semente guardada
para ser lançada à terra.
E será na singeleza das coisas que a vida doa
que chegaremos ao fundo
e ao sentido do que somos
e num lugar que não sei, eu e tu aí seremos
chão, húmus, arvore raiz
e cumpriremos a sina de ser semente
e florir.
e perscruto os sons que me chegam
com o vento,
e dos aromas que da terra sobem
faço o meu ópio, o meu absinto,
a embriagues da vida…
Paro para receber os suaves pingos de chuva
que caiem sobre o meu rosto
e me fazem sentir limpa,
e deixo meus olhos perderem-se
na visão do infinito
Sorvo o gosto a maresia
junto a este mar revolto,
onde busco a dimensão do que sinto e do que sou,
ínfima parte de um todo e por este engrandecida.
Da lonjura faço o sonho
onde a mente prefigura
o que o tempo ainda guarda para a vida da minha alma...
a outra parte de mim que noutro lugar me espera,
como semente guardada
para ser lançada à terra.
E será na singeleza das coisas que a vida doa
que chegaremos ao fundo
e ao sentido do que somos
e num lugar que não sei, eu e tu aí seremos
chão, húmus, arvore raiz
e cumpriremos a sina de ser semente
e florir.
659
0
Mais como isto
Ver também