Manuel Bandeira

Manuel Bandeira

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.

1886-04-19 Recife, Pernambuco, Brasil
1968-10-13 Rio de Janeiro, Brasil
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Consoada

Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
— Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
À mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
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Rebeca
Uma sensação de vitalidade, uma reflexão sobre a morte que faz o total sentido!!!!
18/novembro/2024
JOÃO P. RAMOS
Uma sensação de auto prontidão, para os acontecimentos futuros próximos. Me refletindo uma sensação de medo.
18/novembro/2024
shabrine
Este trecho de Adélia Prado reflete sobre a morte com uma calma surpreendente. A "Indesejada das gentes" é recebida sem medo, quase como uma visita esperada, em um cenário de tranquilidade e ordem. A poetisa transmite uma sensação de aceitação e serenidade diante do inevitável, mostrando que, mesmo diante da morte, a vida pode ser plena e bem vivida até o fim.
18/novembro/2024
Lemcs
Cara Shabrine, o poema (não é um "trecho") é de Manoel Bandeira – nada que ver com Adélia Prado.
12/dezembro/2024
Regis D. S.
Saiu um acento grave ali no penúltimo verso ("À mesa posta). Tem que corrigir: não tem esse acento.
23/novembro/2023
Raissa
Muito bom!! Isso é uma bela reflexão da norte!!
12/maio/2022
Iris Bigarella
Belíssimo, belíssimo, belíssimo ! ! !
16/setembro/2021
.
Lindo poema!
24/junho/2021
ANA
sim!
14/fevereiro/2022

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