Passou
desfiz todas as minhas ilusões
e as atirei no precipício profundo
da minha realidade
estraçalhei os teus olhos de diamante
devolvendo-te os teus olhos
de um ser humano qualquer
te despi de todos os áureos vestidos
que em sonho te dei
e te fiz novamente nua
apaguei toda poesia que derramei inutilmente
nos poemas feitos em tua homenagem
e quase chorei...
(ou será que chorei?)
abri os olhos para o mundo
e me deixei libertar
enfim, te esqueci...
hoje, vivendo o alívio de tão árduo tormento
ando pelos jardins da vida
colhendo as rosas da minha liberdade
sem temer os espinhos da tua existência
e as atirei no precipício profundo
da minha realidade
estraçalhei os teus olhos de diamante
devolvendo-te os teus olhos
de um ser humano qualquer
te despi de todos os áureos vestidos
que em sonho te dei
e te fiz novamente nua
apaguei toda poesia que derramei inutilmente
nos poemas feitos em tua homenagem
e quase chorei...
(ou será que chorei?)
abri os olhos para o mundo
e me deixei libertar
enfim, te esqueci...
hoje, vivendo o alívio de tão árduo tormento
ando pelos jardins da vida
colhendo as rosas da minha liberdade
sem temer os espinhos da tua existência
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