Manuel Rui

Romancista, cronista, poeta, crítico e ensaísta. Fez os estudos primário e liceal em Nova Lisboa, tendo-se depois licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra. Exerceu advocacia nesta cidade e em Viseu. Durante a Guerra Colonial cumpriu o serviço militar em Moçambique. Após o 25 de Abril de 74, regressou a Angola como ministro da Informação do Governo de Transição. Foi depois director-geral de Informação e professor e reitor da Universidade do Huambo. Exerceu posteriormente funções directivas, como jurista, na Companhia dos Diamantes de Angola.Durante a sua estada em Coimbra, fez parte de uma comissão de promoção e divulgação da Casa dos Estudantes do Império (1962 e 1963), foi membro do corpo redactorial da revista Vértice, pertenceu ao Centro de Estudos Literários da Associação Académica de Coimbra (1969) e foi coordenador de «Sintoma», suplemento cultural do Jornal do Centro. Colaborou ainda, em Lisboa, na revista Mensagem da Casa dos Estudantes do Império, no jornal República e no suplemento «Mosca» do Diário de Lisboa.Em Angola, colaborou em Planalto, Nova Lisboa e nos cadernos Lavra & Oficina, de Luanda.Tem colaboração dispersa por várias publicações estrangeiras, nomeadamente o suplemento literário de O Estado de São Paulo e a revista Svetová Literatura, de Praga. Está incluído, entre outras, nas seguintes antologias: No Reino de Caliban, de Manuel Ferreira (vol. 2, Lisboa, 1976), Poesia de Angola (Luanda, 1976), Antologia da Poesia Pré-Angolana, de Pires Laranjeira (Porto, 1976), 50 Poetas Africanos, de Manuel Ferreira (Lisboa, 1989).É membro fundador da União dos Artistas e Compositores Angolanos, da Sociedade de Autores Angolanos e da União de Escritores Angolanos. Usou os nomes Alves Monteiro e Manuel Monteiro.