Manuel Bandeira

Manuel Bandeira

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.

1886-04-19 Recife, Pernambuco, Brasil
1968-10-13 Rio de Janeiro, Brasil
1933212
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Dedicatórias da Primeira Edição

A MOUSSY EJO
Malungo, malungulungo,
Malungo, malungulô.
Com todo o amor do malungo
Para Moussy e para Jo.

A RACHEL

À grande e cara Rachel
Mando este livro, no qual
Ruim é a parte do Manuel,
Ótima a do João Cabral.

A SANTA ROSA

Quem é malungo, malunga.
Se não presta este Mafuá,
Ponha, meu Santa, um calunga
No ante-rosto, e prestará.

A VINÍCIUS

Penico é também cabungo,
Ma foi! São tais exercícios
Cabungagens que o malungo
Envia ao caro Vinícius.

A PRUDENTE

Malungo Manuel envia
Isto ao malungo Prudente.
Sei que é mofina a poesia,
Mas que papel excelente!

A ALFONSO REYES

No es Pegaso, sino un matungo
El caballo de mi poesía:
Simple homenaje del malungo
Al maestro de Cortesia.

A MURILO E SAUDADE

Murilo de olhos de santo,
Saudade de olhos de mel,
Pode não ter grande encanto,
Mas é vosso este Manuel.

A CARPEAUX

Malungo, malungulungo,
Malungo, malunguló.
Homenagem do malungo
A Otto Maria Carpeaux.

A LAURO ESCOREL

Maus versos em bom papel,
Aqui vai, Lauro Escorel,
O mafuá do Manuel.

A MARIA

Malungo Manuel envia
Isto à malunga Maria.

A MURILO MIRANDA

Bandeira manda a Miranda,
Ao fino, ao raro editor
Esta versalhada, e manda-a
Pela edição, que é um primor.

A HOMERO ICAZA SÁNCHEZ

— Are you Homer?
— Oh no! Pm Icaza Sánchez.
— Then a malungo?
— Definitely!
— Well, here you are!

A LÊDO IVO

Lêdo, amor com amor se
paga. Por isso, neste quarteto, retribuo com o Mafuá
o Acontecimento do Soneto.
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