Ele tinha um nome.
Muito peculiar para ser verdade
Mas, sinceramente,
É a coisa mais verdadeira que descobri.
Fechado como sempre,
Permitindo que problemas o controlem
Tomando total controle de sua mente
Que está prestes a não existir.
Ele não se sentia bem,
No momento estava só...
Sem memórias significantes o suficiente
Para sustentar-se delas.
Então sem sustento,
Sem força, e
Quando não há força,
Não existe vontade de continuar.
Ele permanecia só,
Mas por desejo próprio.
Desejo próprio de
Não fazer outros
Se sentirem como ele.
Certo dia ele avistou uma Luz,
A Luz que continha muitas histórias,
Como as lembranças da água,
Que por si só não necessitam de ninguém.
E a Luz o preencheu,
Um vazio nunca antes ocupado,
Porque para ele,
Ninguém era bom o suficiente.
Mas esse vazio, agora ocupado,
O despertou...
O fez despertar de um transe,
Um transe que não poderia ser esquecido,
Porém poderia ser substituído,
Substituído por alguém...
Até que lembrava-se de momentos,
Momentos inesquecíveis com alguém...
Alguém que poderia substituí-lo,
Raramente por completo.
Ele finalmente o encontrou,
Então houve quietude,
O suficiente para lhe fazer bem.
O suficiente para ser feliz com ele,
E se sentir completo.

-Carlos