
Thaís Fontenele
Escrevo poesia, porque de nada o mundo tá cheio e eu apenas ressignifico os nadas.
Parnaíba, Piauí
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Força do verbo
No limite do tempo
Eu vou me moldando
Na raiz do dia
Eu sigo o sossego do sol
No limite do verbo
Me faço na força do verbo
Porque forte são as palavras
E fraco são os atos diante de nós
O delírio do verbo carrega o cheiro de fulô,
A relva do meu corpo vem da natureza
Quente e úmida da terra
Onde houve a criação do fantasiado verbo
O silêncio conversa com outros instantes
O vazio nascente é cantado pelos grilos
E em nossos olhos há instantes e grilos
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