
Thaís Fontenele
Escrevo poesia, porque de nada o mundo tá cheio e eu apenas ressignifico os nadas.
Parnaíba, Piauí
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Podres poderes
As letras embaralhadas
A fragmentação que paira no horizonte
A riqueza benevolente das cores que pintam o oceano frio.
A tinta azul que rasga o céu
A terra fértil no enrolar dos cabelos
Marcando os dedos
os pés alternando as dores.
Os sonhos tão singelos
A destruição da dignidade
Os podres poderes.
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