Personificação
O sorriso escorre da lágrima perversa. A falta da carne lateja entre os dentes.
Na sobridez do calor. O corpo títere em tuas mãos, na leveza que o conduz, macias na pele. Pluma suave que cavalga minuciosamente nos tênues flancos.
A língua cálida, na saliva branda que banha os delírios pérfidos, derrama-se nas costas nua, despida de candura. Lampeja no silêncio e se esvai.
Nas ondas abscônditas, perdem-se vias e estradas, definham-se em avareza.
Nos olhos entreabertos, os sonhos ébrios estancam na saudade ofegante.
Na tez que dança, nos movimentos inconstantes, na fúria amotina, corrói caminhos e prumos sem rumos.
O vento embala e balança os cabelos que caem nos dedos, aglutina.
No dédalo de martírios, a imagem se transfigura, rostos se confundem, se encantam, se perdem no esplendor da euforia.
E na sinfonia do sussurro, o canto se dissipa em melodia.
Na sobridez do calor. O corpo títere em tuas mãos, na leveza que o conduz, macias na pele. Pluma suave que cavalga minuciosamente nos tênues flancos.
A língua cálida, na saliva branda que banha os delírios pérfidos, derrama-se nas costas nua, despida de candura. Lampeja no silêncio e se esvai.
Nas ondas abscônditas, perdem-se vias e estradas, definham-se em avareza.
Nos olhos entreabertos, os sonhos ébrios estancam na saudade ofegante.
Na tez que dança, nos movimentos inconstantes, na fúria amotina, corrói caminhos e prumos sem rumos.
O vento embala e balança os cabelos que caem nos dedos, aglutina.
No dédalo de martírios, a imagem se transfigura, rostos se confundem, se encantam, se perdem no esplendor da euforia.
E na sinfonia do sussurro, o canto se dissipa em melodia.
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