Soturno
E quando o olhar se torna impenetrável. No que foi dominado pela letargia.
Na lucidez desmoronada.
Nas mãos intocáveis, abstinência do zelo incompreensível.
Nas asas corroídas, no voo imperfeito.
Do medo da fé perdida.
E das constelações lúgrubes que escorrem das lágrimas imprecisas.
Na dor interminável que dispersa na morte incontida.
No tempo etéreo, que passa despercebido.
Do sangue que queima, rasga a malha sem vida. Do corpo que carrega a existência. Dos lábios que desconhecem o beijo.
E não precisa falar das rosas, elas já murcharam. Perderam o viço.
A solidão acompanhada da penúria.
Na penumbra do dia que perdeu a manhã. Da noite que não amanhece. Estagnado!
Das luas e sóis que se passaram no toque.
E na música que toca, que sorva, destrói pensamentos, arrasa sinfonias, descama orquestras e finda na melodia do alento.
Na lucidez desmoronada.
Nas mãos intocáveis, abstinência do zelo incompreensível.
Nas asas corroídas, no voo imperfeito.
Do medo da fé perdida.
E das constelações lúgrubes que escorrem das lágrimas imprecisas.
Na dor interminável que dispersa na morte incontida.
No tempo etéreo, que passa despercebido.
Do sangue que queima, rasga a malha sem vida. Do corpo que carrega a existência. Dos lábios que desconhecem o beijo.
E não precisa falar das rosas, elas já murcharam. Perderam o viço.
A solidão acompanhada da penúria.
Na penumbra do dia que perdeu a manhã. Da noite que não amanhece. Estagnado!
Das luas e sóis que se passaram no toque.
E na música que toca, que sorva, destrói pensamentos, arrasa sinfonias, descama orquestras e finda na melodia do alento.
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