Lesa religiosa e moral, que se chama?
Um camarada, cujo espanto carece de
juízo e entendimento
chama obra de pomba gira
os versos dispostos em assentamento
Pois lhe apresento:
Dona pomba gira letrada!
Recebe na encruzilhada
Neruda oferenda
Rosas e Guimarães, Noel.
Não fuma cigarro
ou bebe champanhe
porque faz do turíbulo, cigarro
Notre-Dame, catedral;
e do mar de flutuante espuma
mata a sede ancestral.
Vem por sal grosso (assunto)
à porta de casa, é pedido
que a Iemanjá em mim, defunto
sob o mar suas lágrimas (jazigo)
- boiadeiro o sal, o churrasco
têmpera ao som de Antero e Fundo de Quintal.
Frango com farofa
seja bom ou não (despacho)
é souvenir; de eixo poema
e tira-teima.
Desgosto que seja próxima
rodada a sua, da próxima... em diante.
Suas as cadeiras, cansadas
rezam mendicantes
a ranger mais que
as portas do inferno, às caveiras
Dante.
Não lhe direi, ôh pobre...
chega nunca sua vez,
não é verdade?
Ambos louvaremos um depois
seja qual for, sorte ou sortilégio
armagedom de núpcias
com o cemitério.
E à madrugada, notívago
orvalho de sua gente me espanta
quando mundo, mundo gira
evoé e prece que
língua enrola na garganta,
dança a pomba gira, e canta.
Creio em Deus Pai!
Toma e lê, compadre - a dica
é antiga, e voz que Augustinho,
quando veio a conversão, ouviu.
Bom proveito,
tens de bandeja o prato feito!
Pomba gira letrada faz
companhia à refeição.
Seu ponto de força finca
à biblioteca,
embora seja analfabeta,
e à estrada muitas se encontram.
Estejam suas portas cerradas,
não cisme:
há download em PDF
siga firme.
Se há religião?
Se ateu ou Prometeu qualquer
no quando fogo?
Toma e lê com que
o espírito aquecer, quiçá
alumiar quebranto.
juízo e entendimento
chama obra de pomba gira
os versos dispostos em assentamento
Pois lhe apresento:
Dona pomba gira letrada!
Recebe na encruzilhada
Neruda oferenda
Rosas e Guimarães, Noel.
Não fuma cigarro
ou bebe champanhe
porque faz do turíbulo, cigarro
Notre-Dame, catedral;
e do mar de flutuante espuma
mata a sede ancestral.
Vem por sal grosso (assunto)
à porta de casa, é pedido
que a Iemanjá em mim, defunto
sob o mar suas lágrimas (jazigo)
- boiadeiro o sal, o churrasco
têmpera ao som de Antero e Fundo de Quintal.
Frango com farofa
seja bom ou não (despacho)
é souvenir; de eixo poema
e tira-teima.
Desgosto que seja próxima
rodada a sua, da próxima... em diante.
Suas as cadeiras, cansadas
rezam mendicantes
a ranger mais que
as portas do inferno, às caveiras
Dante.
Não lhe direi, ôh pobre...
chega nunca sua vez,
não é verdade?
Ambos louvaremos um depois
seja qual for, sorte ou sortilégio
armagedom de núpcias
com o cemitério.
E à madrugada, notívago
orvalho de sua gente me espanta
quando mundo, mundo gira
evoé e prece que
língua enrola na garganta,
dança a pomba gira, e canta.
Creio em Deus Pai!
Toma e lê, compadre - a dica
é antiga, e voz que Augustinho,
quando veio a conversão, ouviu.
Bom proveito,
tens de bandeja o prato feito!
Pomba gira letrada faz
companhia à refeição.
Seu ponto de força finca
à biblioteca,
embora seja analfabeta,
e à estrada muitas se encontram.
Estejam suas portas cerradas,
não cisme:
há download em PDF
siga firme.
Se há religião?
Se ateu ou Prometeu qualquer
no quando fogo?
Toma e lê com que
o espírito aquecer, quiçá
alumiar quebranto.
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