Marcos André Cavalcante Almeida
Marcos André Cavalcante Almeida, artista plástico, poeta e designer gráfico nascido em 10 de novembro de 1966 em Brasília-DF. A sua descendência italiana traz na veia o sangue, que é o amor pelas artes, que herdou de seus geniais antepassados renacentistas.
1966-11-10 Brasília, Distrito Federal
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A Mentira e o Tempo
faz-se o tempo,
ganha-se tempo,
empurra-se o tempo,
“dá um tempo”
dê um tempo...
“Não tenho tempo”
Louva-se para o tempo,
invoca-se o tempo,
roga-se para o tempo,
compra-se o tempo,
sem prever o tempo e
sem tempo,
constrói-se um enorme templo
revestido de uma mentira envolto
de tempo mutável onde tudo é
instável,
para ser amável:
faça de acordo com o curso do rio.
Essa é o “fio da meada”
que nada... Que nada...
Que nada... em correnteza
sem a certeza de chegar a beleza
de que um dia:
quem diria?
A hipocrisia,
que me valia de alguma coisa:
de nada... De nada... De nada...
A temer “pode crer” que a Verdade
um dia chegaria desmascarando
a falsa beleza.
Que tristeza!
Que tristeza...
Que tristeza...
...Ver a inócua máscara caindo
do alto,
sem respaldo,
sem piedade,
assombrando a sua impetuosidade
diante dos teus pés,
como um jarro de porcelana
que se dilacera...
Já era... Já era...
...Já era o fim, Da fera ali!
Quem manda? Quem manda?
Quem manda, para o tempo,
Você mentir?
ganha-se tempo,
empurra-se o tempo,
“dá um tempo”
dê um tempo...
“Não tenho tempo”
Louva-se para o tempo,
invoca-se o tempo,
roga-se para o tempo,
compra-se o tempo,
sem prever o tempo e
sem tempo,
constrói-se um enorme templo
revestido de uma mentira envolto
de tempo mutável onde tudo é
instável,
para ser amável:
faça de acordo com o curso do rio.
Essa é o “fio da meada”
que nada... Que nada...
Que nada... em correnteza
sem a certeza de chegar a beleza
de que um dia:
quem diria?
A hipocrisia,
que me valia de alguma coisa:
de nada... De nada... De nada...
A temer “pode crer” que a Verdade
um dia chegaria desmascarando
a falsa beleza.
Que tristeza!
Que tristeza...
Que tristeza...
...Ver a inócua máscara caindo
do alto,
sem respaldo,
sem piedade,
assombrando a sua impetuosidade
diante dos teus pés,
como um jarro de porcelana
que se dilacera...
Já era... Já era...
...Já era o fim, Da fera ali!
Quem manda? Quem manda?
Quem manda, para o tempo,
Você mentir?
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