Rerismar Lucena

Rerismar Lucena

Sonhei...
Com árvore e jardim... (cajueiro)
E flores, e deus!

***Todos os poemas são de minha autoria, escritos em algum momento de minha vida.

1971-07-03 Uiraúna - PB
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A Igualdade Como Ferramenta de Controle

A Liberdade Em Cativo
PARTE I:
São Bernardo do Campo, 24 jan. 2021 às 13hs55.

Em nome da igualdade, ou restauração da verdade identitária
A liberdade já não liberta:  é prisioneira da vontade.
— O livre arbítrio sob o jugo da potestade.
Da relação construída por obediência paritária.
 
Dependente da vontade de uma nefasta liberdade,
Que provoca prazer ou contentamento inebriante.
O pressuposto único da ideologia cativante
Na hierarquização libertadora da igualdade
 
Que impõe forja à moral, ao livre arbítrio, a consciência;
Sob a presunção de garantir a “verdadeira igualdade”.
A liberdade de expressão — como pantomima da maldade,
Na visão tosca do déspota que impõe obediência.
 
Incorpora ignorância a distopia da normatividade
Como se liberdade é uma espécie de subversão:
Pressuposto dos alienados que nascem na servidão.
 
Repele o poder da autonomia e da espontaneidade,
Para se ver livre da barbárie e da liberdade arbitrária:
Cerceia-se às vozes ressonantes contrárias.
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O que te liberta, também te aprisiona. Pois o homem é servo de suas necessidades imediatas.

                                           “O homem aliena-se de sua própria liberdade, mentindo para si mesmo
                                            através de condutas e ideologias que o isentem da responsabilidade sobre
                                            as próprias decisões”.  Jean-Paul Sartre (1905-1980) 
(Rerismar Lucena, 24 jan. 2021).
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