São Bernardo do Campo, 13 jun. 2020. Às 19h00.
Poema de: Rerismar Lucena de Morais.
Vontade que instiga o animal,
Desnuda, Incita desejos primitivos.
Concita a mente dormente à perversão
Aduz animalesco atos distintos.
Oh! maculada flor do desengano
Foi-se incutida de ira – ressentimento
Infunde ideias, anseios e tormentos.
Enraivece o homem, do privilégio dos raros.
E, por não poder ser, dilapida as diferenças.
Más inclinações, desmedido instinto de altivez
Abalançamento de valores ou grei de fino trato?
Apenas aumento de reatividade, do manejo!
Alude autorrevelação de emoções motoras
- esperança e medo. Animal de manada, ou
Manifestação socialmente responsável dos disciplinados?
A sociedade oscila entre:
“Animal de rebanho” de Friedrich Nietzsche
“Pretensão de igualdade que, tanto nas línguas como nas artes e nas ciências, falseia
o mundo para enquadrá-lo no previamente entendido. Marcado pela ausência de
pensamento próprio, original, o homem de rebanho tem apenas ideias vulgares”.
e “Lógica de rebanho” da revista – Super interessante.
“Os animais nem sempre andam em manadas para aumentar as chances de
sobrevivência. Às vezes, o bando forma-se por puro acaso. Alguns seguem
estratégias impressionantes. Confia na experiência do líder”.
(Revista: Super Interessante. Lógica de rebanho)
Mas, a imunidade de rebanho nem sempre se aplica, pois existe sempre
uma alcateia travestida no rebanho.
Rerismar Lucena