Rerismar Lucena

Rerismar Lucena

Sonhei...
Com árvore e jardim... (cajueiro)
E flores, e deus!

***Todos os poemas são de minha autoria, escritos em algum momento de minha vida.

1971-07-03 Uiraúna - PB
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Quase nada

‘Escrito na cidade de São Bernardo do Campo – SP, em 23 de abril de 2018 às 20h16
Poema de: Rerismar Lucena de Morais’
 
Um tanto do quase nada, é a medida do tanto faz.
Como dimensionar. Que Importância dar?
Se para você, tanto faz!
 
Fez-se presente em meu ser.
Busquei nos teus olhos, a paz que tanto almejo… em vão.
Vislumbro tão somente ausência. Distanciamento.
- Do amor, só restos de solidão!
 
Vulto, escassez de sentimentos
Pensamentos confusos. -  Ilusão!
 
Já não me olhas, ser fantasmagórico
Estranho conhecedor de mim.
- Ninguém caminhas a teu lado…
 
Por não existir, por nada sentir ou ser
Tudo não passa de um “tanto faz”.
De quem? - ninguém; … é o que nos resta,
Um vazio composto, imposto... nada!
 
                               (Rerismar Lucena, 23 abr. 2018)
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