

Helio Valim
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Possuo mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro.
1959-10-03 Rio de Janeiro
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Sesmarias esquecidas
Entre a areia e o mar
dunas esparramam-se,
suavemente entregam-se,
em praias infindáveis
sob ondas a arrebentar.
Na intensidade da arrebentação
ouriço, marisco e mexilhão
observam a briga com tristeza,
pois, entre o mar e o rochedo
não há espaço para folguedo.
A vida no alagado distante
emerge do vibrante mangue.
Entre o mar e o rio ressurgente
reina o caranguejo imponente
no seu reino de lama latente.
Reinos de areia, rocha e lama,
aprazíveis sesmarias esquecidas,
onde a natureza habita e clama,
vivendo a paz tão reverenciada,
distante da corrompida ganância.
dunas esparramam-se,
suavemente entregam-se,
em praias infindáveis
sob ondas a arrebentar.
Na intensidade da arrebentação
ouriço, marisco e mexilhão
observam a briga com tristeza,
pois, entre o mar e o rochedo
não há espaço para folguedo.
A vida no alagado distante
emerge do vibrante mangue.
Entre o mar e o rio ressurgente
reina o caranguejo imponente
no seu reino de lama latente.
Reinos de areia, rocha e lama,
aprazíveis sesmarias esquecidas,
onde a natureza habita e clama,
vivendo a paz tão reverenciada,
distante da corrompida ganância.
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