A fatura.
(No jardim dos bancos, Brasil)
De tanto olhar as contas seu olhar
Esmoreceu e nada mais aferra.
Como se houvesse só contas na terra:
Contas, apenas contas para pagar.
A onda andante e flexível do seu custo
Em círculos concêntricos só cresce,
Dança onerosa em torno a um ponto oculto
No qual um grande impulso se encarece.
E, sim, todo dia o fecho da carteira
se abre em silêncio. Outra conta, então,
na tensa paz dos músculos se instila
para morrer creditada no cartão.
De tanto olhar as contas seu olhar
Esmoreceu e nada mais aferra.
Como se houvesse só contas na terra:
Contas, apenas contas para pagar.
A onda andante e flexível do seu custo
Em círculos concêntricos só cresce,
Dança onerosa em torno a um ponto oculto
No qual um grande impulso se encarece.
E, sim, todo dia o fecho da carteira
se abre em silêncio. Outra conta, então,
na tensa paz dos músculos se instila
para morrer creditada no cartão.
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