AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
201671
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Africano mote de memória bruta

as Áfricas que trago
no berço do coração
remontam todos os anos
que trago pelas mãos 

assim trançadas no peito
como uma memória infinita
mede todas as léguas
que a gente guarda na vida 

a África é uma cachoeira 
de todas as medidas
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