Celso Ciampi
Mineiro de Juiz de Fora. Poeta, autor do livro "Minhas Faces", escrevo sobre o amor, a vida e de tudo um pouco. Membro convidado da Academia de Letras da Manchester Mineira. Participo do projeto "POESIA NA ESCOLA", fui selecionado para compor a antologia "POESIA BR!", em um concurso nacional.
1971-12-16 Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
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AGONIA DA MANHÃ
Nesse dia que amanhece,
Sombrio e aterrorizante,
Eu te peço não me esquece,
Pois estou agonizante.
Minha esperança já morreu,
Meu amor está partindo.
Eu não sei o que aconteceu,
Só sei que se foi sorrindo.
Estou vendo a grande luz,
Vindo buscar meu coração.
Eu não vou fugir e nem lutar,
Vou morrer nessa solidão.
Hoje o dia não vai existir,
Há escuro em minha volta,
Não consigo nem sorrir,
Aqui dentro há revolta.
E quando tudo se acabar,
Não houver mais amanhã,
Não adianta nem chorar
E nem dizer que foi minha fã.
Sombrio e aterrorizante,
Eu te peço não me esquece,
Pois estou agonizante.
Minha esperança já morreu,
Meu amor está partindo.
Eu não sei o que aconteceu,
Só sei que se foi sorrindo.
Estou vendo a grande luz,
Vindo buscar meu coração.
Eu não vou fugir e nem lutar,
Vou morrer nessa solidão.
Hoje o dia não vai existir,
Há escuro em minha volta,
Não consigo nem sorrir,
Aqui dentro há revolta.
E quando tudo se acabar,
Não houver mais amanhã,
Não adianta nem chorar
E nem dizer que foi minha fã.
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