Erga-te Princesa!

Ao longe a princesa dorme, agora
Se apartou de mim, então foi embora;
Depende de mim, de mais um afago.
Perdeu dentre tudo o seu forte laço.

Não me beija, não me deixa, se queixa;
Não esquece, não emerge, padece!
A sós se escancara, não se ampara;
Alanceada ao erro se emudece.

Peço que não se aflijas, Dama minha!
Olhes para os céus e ao céu dos céus,
(Ave voando) não colhe, não fia.

Te ergas e cantes um canto dos seus;
Tão bela em tua face – Rias, sem ira,
Estejas comigo, peço – Confias!

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