Ciranda do Tempo: Um Romance Eterno
Meus versos, folhas ao vento,
Outono em tarde de luz,
Caem no chão, num lamento,
Mas guardam o que seduz.
O tempo, ilusão que voa,
Nós, viajantes do amor,
Busco em mim, feito proa,
Memórias de um beija-flor.
O tempo não anda, não corre,
Mas nós, em eterno vai-vem,
Por estradas que decorrem,
Amores que o tempo detém.
Sem pressa, o amor saboreio,
Em cada doce momento,
Do tempo, fujo do freio,
No amor, meu firmamento.
A ciranda do tempo gira,
Em novas e belas paragens,
O amor, farol que me inspira,
Em rotas de novas miragens.
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