O RELÓGIO
No fundo da sala em uma parede bege, ou amarela clara, existe um relógio cujos ponteiros não se cansam de andar. Sempre em frente. Pulando em segundo em segundo. Tic, tic, tic, tic, tic...
Será que ele nunca se cansa? Como seria se um dia todos os relógios entrassem em greve e parassem de registrar o tempo? Enquanto o professor fala, ele permanece lá imóvel ao sei lugar, calmo, apenas mostrando quem é que manda, pois, não importa o quão importante seja a ação, quão importante seja a fala do professor ou a vida a ser salva, tudo no final das contas quem dá a última carta é o tempo.
Mas fundo da sala há um relógio, um buraco negro que tem o prazer de engolir tudo que está a sua volta e nunca mais devolver às coisas que tomou para si. Para mim, no fundo da sala o relógio não está a pular e, sim, a gargalhar na nossa cara, pois, no final das
contas tudo é uma questão de tempo.
Será que ele nunca se cansa? Como seria se um dia todos os relógios entrassem em greve e parassem de registrar o tempo? Enquanto o professor fala, ele permanece lá imóvel ao sei lugar, calmo, apenas mostrando quem é que manda, pois, não importa o quão importante seja a ação, quão importante seja a fala do professor ou a vida a ser salva, tudo no final das contas quem dá a última carta é o tempo.
Mas fundo da sala há um relógio, um buraco negro que tem o prazer de engolir tudo que está a sua volta e nunca mais devolver às coisas que tomou para si. Para mim, no fundo da sala o relógio não está a pular e, sim, a gargalhar na nossa cara, pois, no final das
contas tudo é uma questão de tempo.
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