Paulo Jorge

Paulo Jorge

A poesia fatalista e decadentista é um exemplo sublime da exaltação da morte em todo o seu esplendor, e desde sempre eu retiro satisfação pessoal deste saborear tétrico da vida.

1970-07-17 Lisboa
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Encerrado



Fechem as fábricas,

E as escolas também,

Fechem as bocas,

Tudo muito bem.

Fechem os corações,

Aos sentimentos,

Fechem as prisões,

Aos comportamentos.

Fechem as igrejas,

À moralidade,

Fechem as invejas,

Na obscuridade.

Fechem o caixão,

Duma vez por todas,

Não deixem tostão,

Esqueçam as bodas.

LX, 19-10-2001

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