Almeida

Almeida

Apenas um mortal, um sonhador das palavras que se realizam versos.

1958-12-05 Juiz de Fora
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Socorrer-me

Eu quando imagino

Estou vivendo

Estou indo ao encontro de mim mesmo

Eu quando te imagino

Estou indo

Estou sendo

Tudo está aqui dentro

Minha vida é o que eu imagino

E se não estou aonde eu imagino

Estou sozinho

Repleto de mim

E se estou realizando

O que imaginei é mais uma conquista

Alma e corpo

Presentes

Num olhar e toques amorosos

Tudo de mim...

E isso nunca te bastou

Nunca a fez pensar

Jamais a fez se sentir sem comigo estar

E disso tudo, dessas coisas

Isso tudo que falo que grito que imploro

Essa mania, esse meu jeito de te pedir em socorro

De te pedir de acordo

Com o desacordo

De contigo não ser não estar

E isso não faz mexer contigo

Comigo

Não te sente abrigada

Pois sem abrigo

É o que sinto

Quando não sinto

Teus olhos, teu amor, teu cheiro

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Emmanuel Almeida

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