As Vezes
As vezes me pego a escrever coisas que não fazem sentido... apenas escrevo
Escrevo por não ter palavras pra descrever o que sinto, por que sinto
As vezes me pego abatido, enciumado, cabisbaixo e distraído
E nem ao menos sei o motivo pelo qual assim me sinto
As vezes disfarço o sorriso entre as lágrimas contidas
Sem saber por que as contenho
As vezes me ponho em máscara e faço outros sorrirem
Como se aquilo acalmasse minha dor... ou fingisse acalmar
As vezes eu encontro impurezas que se alojam em mim
Sem saber como tirar, as deixo quietas, até descobrir-se
As vezes me engasgo com meu espasmo e minha fúria
Me surpreendo com minha força inexistente
As vezes o mundo parece não girar, o tempo não passar
Por que meus erros eu tenho que descobrir sozinho?
As vezes tudo se conspira contra mim, e eu caio
Mas sempre dou um jeitinho de levantar
As vezes me machuco sem saber onde me cortei
E quem me cortou geralmente também não sabe que o fez
As vezes meu silêncio me atordoa
Essa falta de ter com quem conversar... esse penar...
...
As vezes eu falho... aliás, sempre falho, mas isso é bom
Toda falha vem com sua lição, aprendo
As vezes me deito sozinho e me passo a mão no cabelo
Como não notar a solidão!?!
As vezes me sinto carente, olhos acoados...
Existe sentimento demais reprimido aqui dentro
As vezes eu sonho, mas sonhar, no meu caso faz mal
Tenho sonhos pequenos, porém não vejo suas concretizações
As vezes tenho amigos, mas não os vejo, jamais
Ao menos a certeza de que alguém me ama
As vezes falo demais...
As vezes eu sorrio...
Escrevo por não ter palavras pra descrever o que sinto, por que sinto
As vezes me pego abatido, enciumado, cabisbaixo e distraído
E nem ao menos sei o motivo pelo qual assim me sinto
As vezes disfarço o sorriso entre as lágrimas contidas
Sem saber por que as contenho
As vezes me ponho em máscara e faço outros sorrirem
Como se aquilo acalmasse minha dor... ou fingisse acalmar
As vezes eu encontro impurezas que se alojam em mim
Sem saber como tirar, as deixo quietas, até descobrir-se
As vezes me engasgo com meu espasmo e minha fúria
Me surpreendo com minha força inexistente
As vezes o mundo parece não girar, o tempo não passar
Por que meus erros eu tenho que descobrir sozinho?
As vezes tudo se conspira contra mim, e eu caio
Mas sempre dou um jeitinho de levantar
As vezes me machuco sem saber onde me cortei
E quem me cortou geralmente também não sabe que o fez
As vezes meu silêncio me atordoa
Essa falta de ter com quem conversar... esse penar...
...
As vezes eu falho... aliás, sempre falho, mas isso é bom
Toda falha vem com sua lição, aprendo
As vezes me deito sozinho e me passo a mão no cabelo
Como não notar a solidão!?!
As vezes me sinto carente, olhos acoados...
Existe sentimento demais reprimido aqui dentro
As vezes eu sonho, mas sonhar, no meu caso faz mal
Tenho sonhos pequenos, porém não vejo suas concretizações
As vezes tenho amigos, mas não os vejo, jamais
Ao menos a certeza de que alguém me ama
As vezes falo demais...
As vezes eu sorrio...
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