Paulo Jorge

Paulo Jorge

A poesia fatalista e decadentista é um exemplo sublime da exaltação da morte em todo o seu esplendor, e desde sempre eu retiro satisfação pessoal deste saborear tétrico da vida.

1970-07-17 Lisboa
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Seara


Uma seara me sorriu,
Foi hoje de manhazinha,
Ondulava ao vento que partiu,
Ficou tão sozinha,

Tão triste ela ficou,
Pelo vento abandonada,
Pisquei-lhe um olho e ela corou,
Ficou por mim enamorada.

Lx, 21-9-2000
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