Maria Antonieta Matos
Maria Antonieta Rosado Mira Valentim de Matos - MARIA ANTONIETA MATOS, nasceu em 1949 em Terena, Concelho de Alandroal e reside em Évora, Alentejo, Portugal
1949-01-09 S. Pedro de Terena - Alandroal - Evora
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TURBILHÃO
Escurece o dia na terra,
flutuem ondas no céu,
Acena o verde na serra,
O vento traz armas de guerra,
E o mar enfureceu.
Ouviu-se pranto e lamúria,
Aflição e desespero,
Solidão em pedra dura,
Tão longe na mente s' afigura,
Turbilhão em destempero.
Arrasta tudo o qu' apanha,
Tresloucado a fulminar,
Carros, casas em águas idas,
Multidões num sufoco, desvalidas,
Contra o vento a devastar.
Desvanece tudo ao redor,
Não há luz a iluminar,
Escasseia o pouco alimento,
Rodopia, leva-o o vento,
Pelas ruas a boiar.
Animais numa agonia,
Enleados, esfarrapados,
Tanta agitação, emergência,
Luta-se pela sobrevivência,
Avistar apavorado.
08-09-2017 Maria Antonieta Matos
flutuem ondas no céu,
Acena o verde na serra,
O vento traz armas de guerra,
E o mar enfureceu.
Ouviu-se pranto e lamúria,
Aflição e desespero,
Solidão em pedra dura,
Tão longe na mente s' afigura,
Turbilhão em destempero.
Arrasta tudo o qu' apanha,
Tresloucado a fulminar,
Carros, casas em águas idas,
Multidões num sufoco, desvalidas,
Contra o vento a devastar.
Desvanece tudo ao redor,
Não há luz a iluminar,
Escasseia o pouco alimento,
Rodopia, leva-o o vento,
Pelas ruas a boiar.
Animais numa agonia,
Enleados, esfarrapados,
Tanta agitação, emergência,
Luta-se pela sobrevivência,
Avistar apavorado.
08-09-2017 Maria Antonieta Matos
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