um-poeta-qualquer

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Não me dê muita importância. Sou somente alguém que gosta de escrever, nas horas vagas, sobre como vejo o mundo e sobre como ele faz me sentir.

1999-03-13
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O motivo

Minha fonte de inspiração?
É minha dor.
Dor de existir.
Dor do não pertencimento a esse mundo.
É ela que me mantém vivo.
É ela que me dá forças para superar cada dia,
cada situação.
Cada interação.
É doloroso, percebe, caro leitor?
Relacionar-me com essas pessoas; ter que encará-las.
Me sinto um estranho ao lado delas.
Sinto-me como se não fizesse parte do ambiente em que vivem.
Sinto que não faço parte do seu mundo.
Ah! O seu mundo.
Dizei a mim: como tu consegues viver nele?
Mundo de aparências, de superficialidades, de... de... mundo de nada.
Mundo de mentiras que a ti engana, mas a mim jamais enganará.
Acho que por isso nele não consigo viver.
Por isso, não sou capaz de me identificar,
de me reconhecer,
de saber quem verdadeiramente sou.
A minha dor, caro leitor, é essa...
É essa solidão, esse vazio,
esse sentimento de não fazer parte do mundo de mentiras.
A dor que vivencio, é a dor de não poder ser quem sou.
Por isso, a viver de aparências nesse lugar, preciso.
Só o que me resta, é relatar minha pungente dor.


Autor: RSS (Um poeta qualquer)
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