Carl R.S
Atualmente cursando licenciatura em filosofia, desenvolve trabalho autoral transitando por alguns gêneros textuais, principalmente com foco na escrita experimental, . Suas principais experiências são no campo das artes visuais (artes plásticas, audío visual, exposição, contra regragem, cenografia).
1976-11-23 Aracaju-SE
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A máscara
Beberemos ao menos uma taça
E disfarçando a solene estranheza
Esconderei o ser
Onde não se possa tocar.
Diáfano engana a noite
A existência vazia
A flor da pele, o tenso linho
Amarga o vinho envenenando o poço.
Cai-lhe a mortalha sombria das dores
Secando das pétalas flores
As almas angustiadas
E os gritos internos dos loucos.
E não havendo bondade
frieza e ausência de tudo
descai a face, que mascara usas-te?
Que verdade escondeste?
Mostra-se verdadeiro o monstro, mais vivo que a vida!
...sorrateiro
...profano
...sombrio
...infame
Lança a face a luz, e logo recolhe.
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