A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
1950-03-07 São Paulo
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Muito do que fui.
Muito do que fui, ficou espalhado por seus caminhos...
Pisoteado, esmigalhado, maltratado, jogado a esmo.
Muitos dos meus dias ficaram perdidos em sua história.
Em páginas rabiscadas, velhos pergaminhos esquecidos em um sótão qualquer.
Sou tão somente o que restou de um passado de amor glamoroso,
de promessas de felicidade, de manhãs iluminadas e noites intensas .
E sou o resultado de tanto acreditar, de tanto fazer, de tanto sonhar...
Hoje sou apenas o café amanhecido, amargo e difícil de engolir.
Mas se não lutei o suficiente para que a felicidade nunca findasse,
eu me confesso culpado. Não soube como fazer ...
Mas se foi você quem escolheu outros caminhos e apenas me esqueceu,
ainda assim, assumo a culpa por não ter conseguido ser eterno em sua vida.
Porque quem ama, apenas entende.
Porque quem ama, apenas se entrega.
Porque apenas o amor verdadeiro, se permite morrer ...
Pela felicidade de quem se ama.
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