A poesia de JRUnder

A poesia de JRUnder

Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado. Poesia é alma. Alma de passarinho.

1950-03-07 São Paulo
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Prenúncio


Solidão...
Foi seu último presente,
que hoje carrego comigo.
Em suas últimas palavras,
no adeus prenunciava,
qual seria meu castigo.

Porque não é só, quem só, vive!
A solidão é interior.
Ela toma  posse dos dias
e a vida fica vazia...
É a solidão de um amor.

Quando  o amor é verdadeiro,
não adianta o mundo inteiro,
se colocar ao redor.
Vai ficar o espaço vazio,
no coração fica o frio
a amargura e a dor.

Quando um querer vai embora,
pode crer, que não demora,
para a solidão chegar.
Ela chega de mansinho,
e vai fazendo seu ninho...
Vem,  pra no peito morar.
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