Ser ou Não

Ser

Das
pedras assoma um dizer.
Que não são mudas as pedras

E a arvore erecta, espraiando seus ramos
Exala o calor vivo de um ser

Há um canto que se eleva
No rumorejar das águas
Deste rio cujas margens me detém

E no silencioso bater de asa
Da ave rasgando o espaço
Eu leio a traço desenhado
O teu nome, liberdade

Não há silencio
Em tudo o que é
o inexpresso sentido
nos afronta
até no que julgamos não ser.

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