Germaine Greer

Germaine Greer

1939-01-29 Melbourne
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A mulher revolucionária precisa conhecer seus inimigos, os médicos, psiquiatras, visitadores sanitários, sacerdotes, conselheiros matrimoniais, policiais, magistrados e gentis reformistas, todos os autoritários e dogmáticos que se reúnem em manadas em torno dela com advertências e conselhos. Ela precisa conhecer suas amigas, suas irmãs e buscar em suas fisionomias a sua própria. Com elas pode descobrir cooperação, simpatia e amor. O fim não pode justificar os meios: se ela descobre que seu caminho revolucionário conduz apenas a mais disciplina e continuada incompreensão, com seus corolários de diminuição e amargura, não importa quão reluzente seja o objetivo que o justificaria, ela deve entender que é um caminho errado e um fim ilusório. '''A luta que não é alegre é a luta errada.''' A alegria da luta não é hedonismo e hilaridade, mas o senso de propósito, realização e de dignidade que é o reflorescimento da energia estiolada. Somente estes podem dar-lhe apoio e manter o fluxo de energia.

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