Velhos Poemas
São estes velhos poemas os retraços
Onde viveu... e a ressonância e o pó
Que levantaram pelo mundo os passos
De um homem só, desprotegido e só.
Soturnos como as águas do igapó,
Molambolando em céus de ermos mormaços,
São de minha alma as cicatrizes e oh!,
Anjos-da-Guarda — meus irmãos colaços!.
Alameda de sonhos... velho aprisco
Onde dormem mendigos de pés nus,
Tão puros como as mãos de São Francisco!
Vale açoitado pelos remoinhos...
Paisagem erma onde os mandacarus
Frutificaram pelos meus caminhos!
Onde viveu... e a ressonância e o pó
Que levantaram pelo mundo os passos
De um homem só, desprotegido e só.
Soturnos como as águas do igapó,
Molambolando em céus de ermos mormaços,
São de minha alma as cicatrizes e oh!,
Anjos-da-Guarda — meus irmãos colaços!.
Alameda de sonhos... velho aprisco
Onde dormem mendigos de pés nus,
Tão puros como as mãos de São Francisco!
Vale açoitado pelos remoinhos...
Paisagem erma onde os mandacarus
Frutificaram pelos meus caminhos!
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