Escondido entre o arvoredo
Vejo escondido entre o arvoredo,
Mulheres banhando-se no rio.
Vestidas de nada, nuas, sem medo,
Aquece-as o sol, esquece-lhes o frio.
Invejo o rio que numa carícia,
Afaga todos os seus recantos.
Cresce em mim uma malícia,
Perco-me a fitar os seus encantos.
Banham-se, brincam e gracejam,
Cantam melodias de encantar.
Ainda sinto que ali estejam,
Mesmo depois de acordar.
Mulheres banhando-se no rio.
Vestidas de nada, nuas, sem medo,
Aquece-as o sol, esquece-lhes o frio.
Invejo o rio que numa carícia,
Afaga todos os seus recantos.
Cresce em mim uma malícia,
Perco-me a fitar os seus encantos.
Banham-se, brincam e gracejam,
Cantam melodias de encantar.
Ainda sinto que ali estejam,
Mesmo depois de acordar.
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