Pobre Infeliz

As estrelas me espionam,
eu, reclusivo, grito!
quebro os preceitos que em atrito,
pream minhalma e me decepcionam.

A Noite é meu manto,
dentre a bruma secreto meu desejo,
meu sofrer me martiriza um santo,
mas como haríolo,não prevejo.

Mortos ressuscitam,
a lua ilumina, eles fitam...
Correm e bradam por vida,
e sua dor aumenta a ferida.

A Morte é imprevisível,
é petulante,
invisível,
corante, dos mares vis,
que ceifa a vida
do pobre infeliz.

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