Poema da aceitação
Eu prefiro ficar de cá, cobrindo co’as mãos a própria boca
para evitar microfonia.
Um dia, se me deixar levar, posso perder-me
e sofrer, porque nunca perco a noção do tempo.
Esta noite,
sonharei contigo e vou ver-te neste sonho
onde estivemos antes, há poucas horas,
porque o tempo te parece enorme num instante
e posso saber-te distante
uma eternidade entre duas doses.
A angústia, eu sei,
eu a criei
e me apego a ela.
A mágoa existe,
cresceu em meu peito
e não sou josés
porque não fui o primeiro nem serei último.
A dor, por mais profunda,
não te interessa: houve dores maiores
e não as senti em mim.
para evitar microfonia.
Um dia, se me deixar levar, posso perder-me
e sofrer, porque nunca perco a noção do tempo.
Esta noite,
sonharei contigo e vou ver-te neste sonho
onde estivemos antes, há poucas horas,
porque o tempo te parece enorme num instante
e posso saber-te distante
uma eternidade entre duas doses.
A angústia, eu sei,
eu a criei
e me apego a ela.
A mágoa existe,
cresceu em meu peito
e não sou josés
porque não fui o primeiro nem serei último.
A dor, por mais profunda,
não te interessa: houve dores maiores
e não as senti em mim.
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