Chega! De novo

Desculpa, amor, mas hoje não vou te amar,
nem vou deixar minha cabeça se encher de você,
segurem as garrafas porque não vou tomar,
seda e veludo também pode esquecer.

Porque hoje quero saber a verdade.
Já estou cançado de rir sem saber o porquê.

Que o ópio que pelos meus ouvidos entra
só me deixe entorpecido quando permitir;
e que a cobra que encanta da caixa
não me enfeitice com seus olhos argibi.

Mais um bufão vai tirar a fantasia,
mais uma vaia na pequena platéia descontente.

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