Na jardineira
Na jardineira, sepultadas flores
colhem o frio
da fachada.
E sustentados
pelos ares de varanda
os perfumes fluem
ao dique
das vidraças.
Dentro,
ante os olhares dos porta-retratos,
estão sem vida
as coloridas
sempre-vivas,
embalsamadas num reflexo
da mobília
encerada.
colhem o frio
da fachada.
E sustentados
pelos ares de varanda
os perfumes fluem
ao dique
das vidraças.
Dentro,
ante os olhares dos porta-retratos,
estão sem vida
as coloridas
sempre-vivas,
embalsamadas num reflexo
da mobília
encerada.
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