A Justiça
A Justiça de um povo generoso,
Pesando sobre a negra escravidão,
Esmagou-a de um modo glorioso,
Sufocando-a com a Lei da Abolição.
Esse passado tétrico, horroroso,
Da mais nefanda e torpe instituição,
Rolou no chão, no abismo pavoroso,
Assombrado com a luz da redenção.
Não mais dos homens os fatais horrores,
Não mais o vil zumbir das vergastadas,
Salpicando de sangue o chão e as flores!
Não mais escravos pelas esplanadas!
São todos livres! Não há mais senhores!
Foi-se a noite, só temos alvoradas.
Pesando sobre a negra escravidão,
Esmagou-a de um modo glorioso,
Sufocando-a com a Lei da Abolição.
Esse passado tétrico, horroroso,
Da mais nefanda e torpe instituição,
Rolou no chão, no abismo pavoroso,
Assombrado com a luz da redenção.
Não mais dos homens os fatais horrores,
Não mais o vil zumbir das vergastadas,
Salpicando de sangue o chão e as flores!
Não mais escravos pelas esplanadas!
São todos livres! Não há mais senhores!
Foi-se a noite, só temos alvoradas.
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