Oh, mulher triste!

Oh, mulher triste!
Sua tez fúnebre relembra
a palidez das mais altas montanhas
em seu cume. E ao mais álgido

mármore causas inveja.
Sopesa as tristezas infindas provenientes da alma.
E a angústia resultante aplacas com a calma, que
pela vastidão, se percebe embotados nesses olhos de anil.

Oh, mulher de olhos fulgurantes!
Se a morte tivesse consciência
de sua implícita beleza
jamais a levaria nesta noite calma de amantes.

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