Luís de Camões

Luís de Camões

Luís Vaz de Camões foi um poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente. Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida.

Coimbra
1580-06-10 Lisboa
1046958
60
1511


Prémios e Movimentos

Classicismo

Alguns Poemas

Poeta português. As informações sobre a sua biografia são relativamente escassas e pouco seguras, apoiando-se num número limitado de documentos e breves referências dos seus contemporâneos. A própria data do seu nascimento, assim como o local, é incerta, tendo sido deduzida a partir de uma Carta de Perdão real de 1553. A sua família teria ascendência galega, embora se tenha fixado em Portugal séculos antes. Pensa-se que estudou em Coimbra, mas não se conserva qualquer registo seu nos arquivos universitários. Serviu como soldado em Ceuta, por volta de 1549-1551, aí perdendo um olho. Em 1552, de regresso a Lisboa, esteve preso durante oito meses por ter ferido, numa rixa, Gonçalo Borges, um funcionário da corte. Data do ano seguinte a referida Carta de Perdão, ligada a essa ocorrência. Nesse mesmo ano, seguiu para a Índia. Nos anos seguintes, serviu no Oriente, ora como soldado, ora como funcionário, pensando-se que esteve mesmo em território chinês, onde teria exercido o cargo de Provedor dos Defuntos e Ausentes, a partir de 1558. Em 1560 estava de novo em Goa, convivendo com algumas das figuras importantes do seu tempo (como o vice-rei D. Francisco Coutinho ou Garcia de Orta). Em 1569 iniciou o regresso a Lisboa. No ano seguinte, o historiador Diogo do Couto, amigo do poeta, encontrou-o em Moçambique, onde vivia na penúria. Juntamente com outros antigos companheiros, conseguiu o seu regresso a Portugal, onde desembarcou em 1570. Dois anos depois, D. Sebastião concedeu-lhe uma tença, recompensando os seus serviços no Oriente e o poema épico que entretanto publicara, Os Lusíadas. Camões morreu a 10 de Junho de 1580, ao que se diz, na miséria. No entanto, é difícil distinguir aquilo que é realidade, daquilo que é mito e lenda romântica, criados em torno da sua vida. Da obra de Camões foram publicados, em vida do poeta, três poemas líricos, uma ode ao Conde de Redondo, um soneto a D. Leonis Pereira, capitão de Malaca, e o poema épico Os Lusíadas. Foram ainda representadas as peças teatrais Comédia dos Anfitriões, Comédia de Filodemo e Comédia de El-Rei Seleuco. As duas primeiras peças foram publicadas em 1587 e a terceira, apenas em 1645, integrando o volume das Rimas de Luís de Camões, compilação de poesias líricas antes dispersas por cancioneiros, e cuja atribuição a Camões foi feita, em alguns casos, sem critérios rigorosos. Um volume que o poeta preparou, intitulado Parnaso, foi-lhe roubado. Na poesia lírica, constituída por redondilhas, sonetos, canções, odes, oitavas, tercetos, sextinas, elegias e éclogas, Camões conciliou a tradição renascentista (sob forte influência de Petrarca, no soneto) com alguns aspectos maneiristas. Noutras composições, aproveitou elementos da tradição lírica nacional, numa linha que vinha já dos trovadores e da poesia palaciana, como por exemplo nas redondilhas «Descalça vai para a fonte» (dedicadas a Lianor), «Perdigão perdeu a pena», ou «Aquela cativa» (que dedicou a uma sua escrava negra). É no tom pessoal que conferiu às tendências de inspiração italiana e na renovação da lírica mais tradicional que reside parte do seu génio. Na poesia lírica avultam os poemas de temática amorosa, em que se tem procurado solução para as muitas lacunas em relação à vida e personalidade do poeta. É o caso da sua relação amorosa com Dinamene, uma amada chinesa que surge em alguns dos seus poemas, nomeadamente no conhecido soneto «Alma minha gentil que te partiste», ou de outras composições, que ilustram a sua experiência de guerra e do Oriente, como a canção «Junto dum seco, duro, estéril monte». No tratamento dado ao tema do amor é possível encontrar, não apenas a adopção do conceito platónico do amor (herdado da tradição cristã e da tradição e influência petrarquista) com os seus princípios básicos de identificação do sujeito com o objecto de amor («Transforma-se o amador na cousa amada»), de anulação do desejo físico («Pede-me o desejo, Dama, que vos veja / Não entende o que pede; está enganado.») e da ausência como forma de apurar o amor, mas também o conflito com a vivência sensual desse mesmo amor. Assim, o amor surge, à maneira petrarquista, como fonte de contradições, tão bem expressas no justamente célebre soneto «Amor é fogo que arde sem se ver», entre a vida e a morte, a água e o fogo, a esperança e o desengano, inefável, mas, assim mesmo, fundamental à vida humana. A concepção da mulher, outro tema essencial da lírica camoniana, em íntima ligação com a temática amorosa e com o tratamento dado à natureza (que, classicamente vista como harmoniosa e amena, a ela se associa, como fonte de imagens e metáforas, como termo comparativo de superlativação da beleza da mulher, e, à maneira das cantigas de amigo, como cenário e/ou confidente do drama amoroso), oscila igualmente entre o pólo platónico (ideal de beleza física, espelho da beleza interior, manifestação no mundo sensível da Beleza do mundo inteligível), representado pelo modelo de Laura, que é predominante (vejam-se a propósito os sonetos «Ondados fios de ouro reluzente» e «Um mover d'olhos, brando e piedoso»), e o modelo renascentista de Vénus. Temas mais abstractos como o do desconcerto do mundo (expresso no soneto «Verdade, Amor, Razão, Merecimento» ou na esparsa «Os bons vi sempre passar/no mundo graves tormentos»), a passagem inexorável do tempo com todas as mudanças implicadas, sempre negativas do ponto de vista pessoal (como observa Camões no soneto «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades»), as considerações de ordem autobiográfica (como nos sonetos «Erros meus, má fortuna, amor ardente» ou «O dia em que eu nasci, moura e pereça», que transmitem a concepção desesperançada, pessimista, da vida própria), são outros temas dominantes da poesia lírica de Camões. No entanto, foi com Os Lusíadas que Camões, embora postumamente, alcançou a glória. Poema épico, seguindo os modelos clássicos e renascentistas, pretende fixar para a posteridade os grandes feitos dos portugueses no Oriente. Aproveitando a mitologia greco-romana, fundindo-a com elementos cristãos, o que, na época, e mesmo mais tarde, gerou alguma controvérsia, Camões relata a viagem de Vasco da Gama, tomando-a como pretexto para a narração da história de Portugal, intercalando episódios narrativos com outros de cariz mais lírico, como é o caso do da «Linda Inês». Os Lusíadas vieram a ser considerados o grande poema épico nacional. Toda a obra de Camões, de resto, influenciou a posterior literatura portuguesa, de forma particular durante o Romantismo, criando muitos mitos ligados à sua vida, mas também noutras épocas, inclusivamente a actual. No século XIX, alguns escritores e pensadores realistas colaboraram na preparação das comemorações do terceiro centenário da sua morte, pretendendo que a figura de Camões permitisse uma renovação política e espiritual de Portugal. Amplamente traduzido e admirado, é considerado por muitos a figura cimeira da língua e da literatura portuguesas. São suas a colectânea das Rimas (1595, obra lírica), o Auto dos Anfitriões, o Auto de Filodemo (1587), o Auto de El-Rei Seleuco (1645) e Os Lusíadas (1572)
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Deyse
Amplo este poema!
19/junho/2021
qualquer
i love camões
12/maio/2021
Loly
Muito bom!!!
15/março/2021
sara
vou recitar este poema na oral de português alguem tem mais informaçoes sobre o poeta terei de fazer ainda uma biografia sobre os mesmo
17/outubro/2020
-
euskadia
Muitos mais, Camões por arte, talvez um dia pudessem despojar a coja que nos governa
06/agosto/2020
eu sou demais
esse puto me faz tirar nota baixa na prova pq é impossivel entender o que esse velho fala.fala direito porra
03/agosto/2020
Laurinha
Que isso amor
11/fevereiro/2024
Enzo Bonnuci
Mi è piaciuto molto questo genere. sonetto meraviglioso
03/abril/2020
rui
cool
17/fevereiro/2020
Eluana
Muito boa suas poesia
23/maio/2019
nao sei
duendy gostava de ver tu as escrevelos se tu também não es a porcaria
16/maio/2019
pois
itamaria aquino alves são mesmo encriveis .!.
07/março/2019
Nuno
mt bom
11/fevereiro/2018
brruna
para mim ele foi um baita de um baitola
pois em toda sua historia não fala das mina
19/outubro/2012
o tal
Muito pelo contrário...
Foi desterrado por se meter demais com as mulheres. Era um playboy
21/maio/2023
itamaria aquino alves
parabens luis por esses poemas. sao mesmos encriveis.
24/agosto/2012
mara alves
amo  todos os poemas de luis, ele sim e um verdadeiro escritor.
24/agosto/2012
duendy
acho  uma  porcaria  esses  poemas
06/julho/2012
valdeci panisio
camões um dos melhores poetas, seus poemas tem alma e nos inspira toda beleza dos poemas que ele nos deixou, lindos...
valdeci panisio - poá sp.
23/junho/2012
joice
adoro  seus  poemas são perfeitos      sz

10/abril/2012
primata
ai ai se ainda fosses vivo comia-te
20/março/2012
-
Cool!
16/novembro/2011
-
adoro os poemas que ele escreveu
03/outubro/2011
jane quelly
suas obras são completamente maravilhosas...adoreide verdade isso siim são poemas...
23/setembro/2011
phillype
fichiinha! tiro de letra Camões seus poemas Me aguardem... quando vcs menos esperaremestará surgindo dentre os povos um novo revolucionario da literatura brasileira.Depois digam que eu não avisei...!!!!
29/julho/2011
dayane
eu me amarro em suas obras de ++++++++++++++++
01/julho/2011
power guido
ninguem liga pra sua opiniao
18/abril/2023
lálálálá

é fixe, é fixe (:

22/maio/2011
taciana
adoroo os poemas de camôes !
04/abril/2011
LOLO
E bue fixe : )
21/março/2011
amy@hotmail.com
adoro Luis de Camões...
Amor é fogo q arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;.....
19/março/2011
ppinmes@hotmail.com
hemos estado viendo una obra deteatro sobre luis de camoes, nos ha impresionado, la actuación, el texto,etc, un bravo y un un ole por los dos actores, inmejorables, queremos a portugal y a sus gente
17/março/2011
-
adoro os poemas
01/março/2011
Katia
em que ano elle naceu ??
28/fevereiro/2011
luciana
como Luis de Camões ficou viuvo ?
20/fevereiro/2011
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BRUTAL
14/fevereiro/2011
gfcbg
voces sao é parvos. Nao se goza com o poeta mais famoso de portugal.
Voces queriam era ser como ele
14/fevereiro/2011
fds
fds sua opiniao e invalida
18/abril/2023
dd
Bem parece que é verdade ele era um poeta perfeito, um dos melhores.



Este site esta muito bem feito
12/fevereiro/2011
-

gosto muito dos poemas k escreves

19/janeiro/2011

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