Benjamin Péret
Benjamin Péret foi um dos mais importantes poetas surrealistas francêses e destacado militante trotskista. Sua influência literária pode ser percebida em escritores como Octavio Paz e César Moro. Peret foi casado com a cantora lírica Elsie Houston, irmã de Mary Houston Pedrosa, esposa do crítico modernista e militante trotskista Mário Pedrosa.
1899-07-04 Rezé
1959-09-18 Paris
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SurrealismoAlguns Poemas
Biografia
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Livros
Benjamin Péret foi um poeta francês, nascido na cidade de Rezé em 1899. Começou a interessar-se por poesia ao descobrir o trabalho de Guillaume Apollinaire (1880 - 1918) na revistaSIC, editada por Pierre Albert-Birot (1876 - 1967). Tal como outros jovens poetas franceses de sua idade, como André Breton, Philippe Soupault e Robert Desnos, interessou-se pelo movimento dadaísta e recebeu Tristan Tzara em Paris no início da década de 20, estreando com o volume de poemasLe Passager du transatlantique (1921). Em 1924, rompeu com Tzara e fundou ao lado de seus companheiros franceses o Movimento Surrealista, publicando em seguida, em colaboração com Paul Éluard (1895 - 1952), o volume152 Proverbes mis au goût du jour (1925). Entre 1924 e 1929 coeditou com Pierre Naville a revistaLa Révolution surréaliste, na qual publicaram autores como Antonin Artaud, Paul Éluard e outros luminares do surrealismo, assim como os primeiros exemplos do que ficaria conhecido comocadavre exquis - seus poemas colaborativos, ou o roteiro completo deUn Chien Andalou, de Luis Buñuel (1900 - 1983).
Benjamin Péret publicou cerca de 20 de livros, entre elesLe Grand Jeu (1928),Ne visitez pas l'exposition coloniale (1931),De derrière les fagots (1934),Je ne mange pas de ce pain-là (1936),Dernier malheur dernière chance (1945),Les syndicats contre la révolution (1952),Le Livre de Chilam Balam de Chumayel (1955) eAnthologie de l’amour sublime (1956).
Foi casado com a cantora brasileira Elsie Houston (1902-1943) e foi amigo do crítico de arte Mario Pedrosa (1900 - 1981). Viveu no Brasil entre 1928 e 1931, quando foi expulso do País pelo Governo de Getúlio Vargas, sob acusação de ser um agente comunista. Viveu na Espanha durante a Guerra Civil e durante alguns anos no México. Morreu em Paris, a 18 de setembro de 1959.
--- Ricardo Domeneck